A revista americana tão aclamada pelos adolescentes, Teen Vogue, em sua edição de novembro trará uma matéria com Sam, “A sensação do momento de 22 anos que roubou completamente os nossos corações”, título da mesma. Confira abaixo a matéria traduzida e o ensaio fotográfico:
“Eu queria tanto isso que teve um momento da minha vida que eu estava quase disposto a trazer algum tipo horrível de músicas adolescentes que eram básicas e eu só teria durado alguns meses.”
“Ser você mesmo pode ser um pouco assustador”, diz o rapaz cujo álbum de estréia alcançou o topo das paradas, cuja turnê de 2015 teve os ingressos esgotados em menos de uma hora, e seu single ganhou o certificado de platina três vezes. Mas apenas há um ano atrás, quando os editores da Teen Vogue procuraram na internet por “Sam Smith” para encontrar o rosto por trás da misteriosa mas memorável voz no hit do Disclosure, “Latch”, nada apareceu.
Voltando para os dias de hoje, quando pesquisa no Google Imagens por Sam Smith produzi resultados infinitos — Você encontrará um superstar que está se divertindo com Katy Perry, que é melhor amigo da Daisy Lowe, e está colaborando com Mary J. Blige e A$AP Rocky. Ele tem sindo regado com elogios e está pronto para a grandeza do Grammy. “No momento em que eu comecei a contar uma história, tudo se encaixou,” Sam explica sobre sua ascensão à fama. “Eu virei cantor pois tinha algo a dizer” A voz única, narrativa e ampla do cantor tem sido ouvida no mundo inteiro graças à sua balada recordista inspirada no gospel, “Stay With Me”. Mas o britânico que cresceu numa Cambridgeshire rural e trabalhou incansavelmente para fazer de seu ofício uma carreira, nunca imaginou que estaria no Video Music Awards da MTV em pé (ou, em suas próprias palavras “quase desmaiando”) no camarim da Beyoncé ouvindo a Queen B dizer, “eu amo a sua musica — sua voz soa como manteiga!”
Como vários jovens cantores, Sam passou anos entretendo os convidados para o jantar de seus pais, participando de produções musicais de teatro locais, e fazendo aulas de canto. Mas o dinheiro de sua família acabou, seus pais se divorciaram, e a única luz no fim do túnel era os banheiros que ele estava lavando em Londres com 18 anos. “Eu queria tanto isso que eu estava disposto a me vender completamente para virar um pop star pois eu era pobre” ele relembra. “Ninguém estava me elogiando mais, então eu comecei a desacreditar. Eu pensei, eu vou ter que me vestir de um certo jeito, perder peso e cantar um certo tipo de música. Mas a verdade é que eu estava bem do jeito que eu estava.”
O que separa Sam do outros é que seu tipo de confissão é profundamente crua e honesta — as vezes vergonhosamente. “Eu fico no palco com vontade de chorar por tudo aquilo, pois as pessoas conhecem o meu trabalho. Vocês todos me conhecem” ele insiste. “Você pode ler quantas entrevistas você quiser, mas se você escutar meu álbum, eu estou dizendo, aquilo sou eu”. O álbum do Sam “In The Lonely Hour” é como um querido diário cuja chave é dada aos fãs. “Eu me apaixonei por alguém ano passado, mas ele não correspondia” Sam revela. “Eu excluí ele do meu Whatsapp e eu senti como se tivesse rompido com ele. No disco você pode ouvir um coração partido, e tem uma beleza nisso que eu sempre terei como um tesouro.”
Ele é um entusiasta da moda e da gastronomia auto-proclamado, e um grande fã de Whitney Houston, Amy Winehouse, Stevie Wonder e Anna Wintour. “Quando criança, eu colecionei a Vogue por três anos,” Sam admite “meus brincos de cruz é uma mini declaração; eu uso elas todos os dias. Meu sonho é ser icônico, e o jeito que você se veste é muito importante.”
Sam declarou publicamente que ele nunca esteve em um relacionamento sério, mas ele certamente está aberto a isso. “Eu adoro a ideia de ter uma casa, um filho, um marido e um cachorro” ele ri “e eu também quero abrir uma cafeteria e uma floricultura algum dia, provavelmente na Itália”. Para Sam, seu futuro ideal é mais sobre ser comum do que sobre ser famoso. “Só por você estar vendendo shows, não significa que você merece melhor tratamento do que a pessoa da casa ao lado”.
O artista modesto é capaz de se conectar com a audiência em mais de um jeito. Ele é um terapeuta musical para muitos que procuram conforto, e uma voz para os que precisam ser ouvidos. “Toda essa coisa de eu ser gay, não teve nenhuma reação, o que é algo lindo sobre a nossa geração e como as coisas estão ficando um pouco melhor.” Sam diz. E como seu Instagram (@samsmithworld), sugere: Em seu universo, estamos todos cantando juntos.
ENSAIO FOTOGRÁFICO
Tradução: Sam Smith Brasil.